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Fajã da Caldeira de Santo Cristo, São Jorge

Fajã da caldeira de santo cristo, São Jorge

Um ano depois, não consigo esquecer a sensação de pisar um lugar praticamente virgem, quase como se fosse a primeira presença humana. E isso é só o inicio da recompensa depois de 2h30 a caminhar para chegar ali. Incrível pensar que num local tão isolado outrora habitavam 300 pessoas o ano inteiro. Hoje são apenas 3.

Não há internet, não há rede de telemóvel, a energia é solar e os únicos veículos motorizados que existem são meia dúzia de motos 4 que cumprem horários restritos de circulação. Em contrapartida, encontramos um mar sem fim, a montanha e o peixe mais fresco que existe. A presença humana é fugaz e quase inexistente, a maior parte está de passagem em rota para a Fajã dos Cubres uns quilómetros mais à frente. Felizmente, são poucos os que decidem ficar uns dias como nós, mas essa é a verdadeira experiência. É preciso tempo para observar, absorver os detalhes.

Vimos como a primeira luz da manhã ilumina a montanha, transformando-a num espectáculo de claro-escuro único. Ao almoço comemos as amêijoas que crescem ali na lagoa, as únicas no arquipélago. À tarde mergulhámos no mar e apanhámos lapas que foram grelhadas logo de seguida, acompanhadas de um vinho branco do Pico, bem fresco. À noite ouvimos o som do vento em sintonia com as ondas que deslizam nas pedras roladas. No dia seguinte acordámos com a única certeza possível: isto é um lugar marcante! Já tinha ouvido várias histórias de amigos, todas elas fascinantes. Mas não há como ir e sentir tudo.

Fajã de santo cristo

Fajã da caldeira de santo cristo

Fajã da caldeira de santo cristo

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11 opiniões sobre “Fajã da Caldeira de Santo Cristo, São Jorge

  1. Olà , sou a Lara .
    Vi algumas fotos maravilhosas dos Azores e Portugal , adorei .
    Estou sempre mais apaixonada por Portugal , lugares , comidas , ceramicas , viagens … Vivo na Suiça , mas gosto sempre muito de voltar ai . Estou interecada nos vocos workshop … È possível saber mais informacoes ? Muito obrigada. Lara

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  2. E os cheiros, e o barulho dos passaros ao amanhecer, também estive lá duas vezes, uma fiz a descida sozinha, da segunda vez já levei a cara metade!

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